6 de março de 2011

As 1001 histórias de Rachel Sheherazade

Aparentemente, há um certo sentimento de desconforto com o carnaval que ganhou corpo com as críticas de Rachel Sheherazade, âncora – creio – de um telenoticiário paraibano. No Facebook, por onde eu tive acesso à indignação da jornalista, praticamente todos gostaram do que ouviram. No YouTube, já foi visto por mais de 150 mil pessoas, das quais quase 4 mil expressaram seu contentamento. Disponibilizo o vídeo aqui abaixo pra aumentar seu número de visualizações com os 5 leitores passam por aqui de vez em quando.




1. O carnaval não é uma festa genuinamente brasileira:

De acordo com a jornalista/historiadora, “tal qual o conhecemos, ele [o carnaval] surgiu na era vitoriana”. Pois bem, segundo o Wikipédia – fonte de pesquisa da maioria dos intelectuais da imprensa brasileira –, a moça esta certa: “O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX”.

Duas perguntas, contudo, me surgem: a primeira, e mais importante, e daí? Sério, isso é realmente um problema? Ele é menos importante, menos divertido, menos contraditório porque não é genuinamente brasileiro? E o que é que é genuinamente brasileiro mesmo? (Quem sabe se a gente organizar um Quarup no ano que vem ela resolva participar.) De qualquer sorte, essa colocação tem, ao mesmo tempo, um ranço nacionalista e pseudo-erudito, cuja capacidade crítica é nenhuma.

A segunda é: será mesmo? Será que os vitorianos sei lá de onde brincavam o carnaval em cima de trios? (Que não são elétricos, claro, porque não somos anacrônicos, né?) Será que eles dançavam frevo pelas ruas de Lisboa? Ou tínhamos desfiles de escolas de samba nas vielas de Veneza? Como será que era uma “ala das baianas” ao estilo vitoriano? Brincadeiras à parte, o carnaval “tal como o conhecemos” é, sim, brasileiro. Há muito ele deixou de ser uma adaptação e ganhou contornos próprios. Tem que ser muito cego pra não ver isso.


2. O carnaval não é uma festa popular:

Mas nossa contadora de histórias não é apenas jornalista/historiadora; ela é jornalista/historiadora e socióloga, pois denuncia o carnaval como um negócio dos ricos, que vendem abadás, patrocinam festas e lotam os camarotes.

Em que mundo essa mulher vive? É óbvio que o carnaval entrou no ritmo da lógica do capital, do mesmo modo que o futebol, a literatura, a música e inclusive, meu Deus!, o jornalismo. Mas nem por isso o futebol, a literatura e a música se degradaram. (Quanto ao jornalismo, dada a qualidade das suas críticas, aí eu já não sei.) Óbvio, não estou dizendo que essa reorganização capitalista não tenha problemas. Tem sim, e muitos. Basta só ver a confusão da Globo com o Clube dos 13 no que se refere aos direitos de transmissão do campeonato brasileiro. O que me incomoda não é a crítica ao capitalismo. É a crítica ao capitalismo feita de maneira romântica e ingênua (o que signifca: estúpida). Aposto meu dedo midinho que Sheherazade não está nem um pouco disposta a continuar a exercer sua profissão de graça simplesmente por causa do seu nobre caráter democrático. Mas mesmo assim ela se dá ao direito de criticar os artistas que são pagos para subir nos trios, o que revelaria que eles não estão nem aí pro caráter democrático da festa. Não sei se ela sabe, mas as pessoas trabalham por dinheiro, por melhor que sejam as intenções de todos. E isso não as torna mercenárias. Compare-se a crítica dela à daqueles torcedores que querem que os jogadores joguem por amor ao time e temos a exata dimensão da romântica deste questionamento: essas pessoas querem que todos os outros passem agir de acordo com uma lógica que elas mesmas não estão mais dispostas a aplicar para suas vidas: qual o torcedor fanático – aquele que reclama quando um jogador de seu time vai pra outro por mais dinheiro – está disposto a recusar uma oferta de trabalho melhor?  

Mas ela vai ainda mais além ao afirmar que quem não tem uma camisetinha colorida não tem o direito de ser feliz. Aqui a crítica romântica e ingênua ao capitalismo do carnaval se junta a uma visão de mundo estreita e vitimizadora. Que está cada vez mais difícil brincar carnaval em Salvador, de onde eu posso falar com conhecimento de causa, disso eu não tenho a menor dúvida. Agora, afirmar que eu, que nunca comprei um abadá na minha vida, estou impedido de ser feliz no carnaval é de um autoritarismo absurdo. Há, sim, espaço de resistência – para colocarmos em termos pseudo-críticos – para se curtir um carnaval descapitalizado, e qualquer um com um pouco de manejo pelas ruas da cidade sabe que isso é capaz. E não são poucas as pessoas descapitalizadas que são felizes durante o carnaval, ainda que nós, críticos carrancudos do mundo, não entendamos como isso é possível.


3. A boa música é substituída por coisas como o “Melô da Mulher Maravilha”

Aqui, à crítica romântica e ingênua, junta-se uma visão elitista que é o produto cultural. Comecemos pelo fato que que a jornalista/historiadora/socióloga/crítica-de-música não define muito bem o que é a “boa música”. Talvez seja Chico. Caetano talvez não, porque ele volta e meia aparece pra dar uma canja no carnaval pra cantar a música de Tieta. Quiçá ela esteja falando de jazz ou blues, mas aí os teóricos adornianos da música não vão concordar com ela. Acho que é Bach, então. Música clássica é a saída perfeita para a erudição de Wikipedia da classe média.

Quem me conhece pode estranhar essa linha de argumentação. Eu tampouco gosto do “Melô da Mulher Maravilha”. Jamais compraria – ou baixaria – um disco de Ivete Sangalo. Contudo, além de ser completamente contra essa elitização do gosto, acho que cada coisa tem seu lugar: pedir pra que se toque Bach em cima de um trio elétrico pra que se eduque as massas não é ridículo; é temerosamente autoritário. O carnaval é, sim, um momento diferente, de relaxamento daquele policiamento crítico do qual nós, pseudo-intelectuais de classe média, nos valemos para nos diferenciarmos do resto da massa inculta do país. Quem não estiver disposto a isso que fique em casa – menos aqueles que moram na Barra ou em Ondina, claro –, revendo a filmografia de Bergman. Mas não diminua o prazer dos outros que querem gozar ao som do “Melô da Mulher Maravilha”.


4. Desperdício de recursos públicos – assistência médica e policiamento – com bêbados, valentões e pervertidos:

Aqui a jornalista/historiadora/socióloga/crítica-de-arte revela sua face liberal conservadora: o dinheiro do “cidadão de bem” – uma categoria que eu não entendo muito bem, mas que acho que anda pari passu com a que os americanos chama de contribuintes –, que falta para a mãe que que tratar seu filho, ao trabalhador que tem um ataque cardíaco, ao idoso que precisa de um deslocamento ambulatorial, é gasto com bêbados, valentões. E pior ainda: com pervertidos (ou melhor, pervertidas, porque a libertinagem é um substantivo feminino):

Quanto o poder público gasta com procedimentos de curetagem, que muitas jovens se submetem depois de um carnaval sem proteção, que gerou uma gravidez indesejada. Isso sem falar na quantidade de DST’s que são transmitidas durante a festa em que tudo é permitido

Acho interessante essa tipologia das pessoas que freqüentam o carnaval: se você sai pra rua só pode ser pra encher a cara, arrumar briga com alguém e fazer sexo sem camisinha, não necessariamente nessa mesma ordem, ainda que as três coisas possam acontecer ao mesmo tempo. Para Sheherazade, seria ótimo se o Estado, ao invés de assistir esses degenerados, deixasse todo mundo se matar, afinal, quem com porcos anda, farelos come. Assim, todos os cidadãos de bem, que ficaram em casa assistindo as histórias de Sheherazade na televisão, se veriam livres dessa corja de empesta o país com suas músicas de baixa qualidade.

Brincadeiras à parte, não sei se eu exagero quando vejo, nesta crítica melodramática – como em geral as matérias dos jornais que tratam do descaso com a saúde o fazem – um traço higienista – do tipo direitos humanos é para humanos direitos – que daria um caráter mais racional para os gastos públicos. De novo, como em todos os momentos, a crítica de Sheherazade toca o que há de aparente no problema – típico do tratamento jornalístico das questões sociais – sem se aprofundar e contestar os entreves estruturais – mais das vezes sócio-econômicos – que, de fato, impedem a extensão dos serviços básicos para a população. O que significaria, noutras palavras pôr em xeque – e deslegitimizar – o lugar de onde ela fala, o que a classe média já demonstrou não estar muito disposta a fazer.


6. O carnaval foi bom nos tempos de outrora

Pois essa é a chave-de-ouro com que nossa jornalista/historiadora/socióloga-liberal-conservadora/crítica-de-música fecha sua indignação. E quando é outrora? Pela escolha vocabular, talvez na era vitoriana, ainda que ela não tenha nos dado o prazer de discorrer sobre as virtudes de um carnaval genuíno. Eu, contudo, acho que o “outrora” dela é tempo a-histórico: um momento distante da corrupção das relações capitalistas, quando os artistas trabalhavam de graça e as calçadas, menos cheias, eram ocupadas cidadãos de bem. Quando foi mesmo que isso aconteceu?

Em última instância, o que se revela, na crítica de Rachel Sheherazade ao carnaval, é só mais uma manifestação típica da maneira como nossa classe média se legitima a si mesma através de um processo de diferenciação em relação à camada mais pobre a população: se encanta com sua erudição de Wikipedia; se vê como o repositório de um gosto mais apurado do que o das massas, incapazes de perceber o quanto são dominadas cultural, política e economicamente. Cabe, então, ao bom cidadão, cuja indignação a jornalista encarna – sóbrio, mantenedor da ordem e dos bons costumes –a missão de salvar o pupulacho de si mesmo, através da exposição de um pensamento crítico que, embora não conteste a lógica do sistema com o qual compactua e que garante seu estilo de vida e visão de mundo, revele, romântica e ingenuamente – isto é, sem qualquer intenção transformadora –, o caráter espúrio de um mundo governado pelo dinheiro e pelo prazer.

22 comentários:

Paloma disse...

repetindo o que ouvi alguém dizer por aí: "essa ficou puta pq teve que dar plantão no carnaval"... só pode ser.

Ari(zito) disse...

Eu fico pensando que o Carnaval de "outrora" seja mais "correto" que o de hoje. Veja umas das músicas de que mais gosto:

em cima, em baixo, puxa e vai
balança o saco
balança o saco
balança o saco
de confeti e serpentina
eu vou meter o dedo
eu vou meter o dedo
eu vou meter o dedo
nas cordas do violão
eu vou cair de língua
eu vou cair de língua
eu vou cair de língua
num sorvete de limão
tá todo mundo dando
tá todo mundo dando
tá todo mundo dando
volta e meia no salão

É pura má vontade e inveja!

Anônimo disse...

É isso mesmo, Cerqueira!
As pessoas precisam ao menos se dar "ao luxo" de ouvir a opinião "do pobre, popular" sobre carnaval, bolsa família e outras questões antes de veicular opiniões vazias e moralistas como se fossem utilidade pública.
Vanuza

Anônimo disse...

Realmente o comentarista adooora uma polêmica! eu o conheço e ele próprio não nega, o que é muito bom. Eu sou suspeita para falar do assunto, porém respeitando as opiniões, acho um ABSURDO essa "elite" se aproveitar dos serviços prestados pela camada social menos favorecida, ou seja, os pobres. Como? Por exemplo: não querendo pagar um valor minimamente adequado aos cordeiros por hoooras de trabalho pela pseudo proteção dada à classe média/média alta (creio que R$ 37,00/dia); não aceitarem a distribuição de filtro solar e impor limitação da quantidade de água mineral distribuída para eles.Ameaçaram uma greve dias antes da grande festa popular, porém, como já citado acima e por necessidades indiscutíveis ... aceitaram.
Isso também tá no pacote do sistema do capital??Claro! Afinal, Ivete, Bel e etc precisam garantir "seu pé de meia" né?? Coitados...dão um duuuuro danado e merecem economizar uns trocadinhos evitando gastos DESNECESSÁRIOS.

Bárbara Rios disse...

Adorei e concordo muitíssimo. A voz do cidadão de bem e suas ideias perigosas, a ditadura da higienização.

Só fiquei triste de ver essa informação sobre o período vitorianos sendo reiterado. O período vitoriano compreende o século XIX, o carnaval já existia fazia tempo e não tem nada a ver com a Inglaterra, sua rev. Industrial, sua rainha Vitória e seus bons modos. :P

Paulo Bap disse...

Concordo com você que, além de o conceito do que é boa música ser relativo, patrulhamento não combina com carnaval. Escrevi sobre isso no ano passado e percebo que, nesse ponto, nossas opiniões são bem parecidas. Tem que ter espaço pra tudo mesmo.

Além do mais, essa diversidade já existia nos carnavais de outrora, quando havia músicas de letras mais elaboradas, em geral de ritmo mais suave, como “quanto riso, oh, quanta alegria / mais de mil palhaços no salão / arlequim está chorando pelo amor da colombina / no meio da multidão”, mas também músicas de letras mais simples, feitas pra tirar o pé do chão mesmo, como “as águas vão rolar / garrafa cheia eu não quero ver sobrar / eu passo a mão na saca-saca-saca-rolha / e bebo até me acabar ou “a-lá-lá-ô ôôô ôôô / mas que calo-ooo-oor”. Tem até uma música dos idos de 1870, que dizia: “viva o Zé Pereira / que a ninguém faz mal / e viva a bebedeira / nos dias de carnaval”.

Em Recife, sempre houve um apego forte às tradições carnavalescas, o que provocou uma quase extinção de novos talentos musicais e até da própria festa. Claro, os blocos tradicionais são fundamentais, indispensáveis, insubstituíveis, suas músicas são belíssimas, mas têm uma linguagem e mesmo temas que podem soar estranhos aos mais jovens, por evocarem o passado, falarem da saudade dos antigos carnavais, etc. Depois da sacudida do manguebeat, a coisa equilibrou-se mais e, hoje, o novo e o antigo convivem bem melhor, com espaço pra ambos, como deve ser.

Paulo Bap disse...

P.S.: Adoro a música Tieta, de Caetano.

Anônimo disse...

Se ela é uma "jornalista/historiadora/socióloga-liberal-conservadora/crítica-de-música" por simplesmente opinar, você seria o que ao querer desmentir tudo isso? Particula de Deus? Phd em tudo?

Te manca, sarcasmo inconveniente esse seu.

Rodrigo Cerqueira disse...

Bom, dentre as possibilidades de resposta, há uma sarcástico-católica -- não somos todos partículas de Deus? --, mas acho que dessa vc não vai gostar muito, né? Outra seria: ela simplesmente opinou, eu simplesmente opinei, vc simplesmente opinou. Será que fui sarcástico de novo ou isso é só cinismo?

Lorena Grisi disse...

Atualiza esse blog, Cerqueira! O público está ávido por seus textos!
Beijo!

Anônimo disse...

Caro Rodrigo, só hoje encontrei esse comentário e apesar de já ter passado um bom tempo, creio que devo comentar algo.
Primeiro que eu gostaria de ver a sua cara atualmente, depois dela se contratada para o melhor horário que o SBT possue, ela vêm dia após dia confirmando que é inteligente e corajosa, dizendo o que outros só gostariam más nunca falaram por medo ou omissão. Ela é aplaudida por onde passa, prova disso são os 6 ponstos de audiência no SBT Brasil, que antes era de apenas 3 com Nascimento e Karen.
Rachel incomodou alguns por ter valores fundamentados em Jesus Cristo e agora colhe tudo de bom por isso. Parabéns SBT e parabéns Rachel Sheherazade.

Roselene Candida Alves disse...

Colega, discordo totalmente da sua opinião. A jornalista Rachel Sheherazade simplesmente falou a verdade. O Carnaval não é mais uma festa popular, a elite se aproveita (e muito) desta época e os valores de respeito ao próximo e aos costumes estão se perdendo sim. A Polícia Militar é mobilizada para conter bêbados e valentões, mas não faz o seu trabalho durante o restante do ano. Pra quê criticar a jornalista, se ela simplesmente utiliza-se da liberdade de expressão? Ela não é simplesmente uma jornalista/socióloga, como você a intitula, mas uma mulher consciente, como pouquíssimos brasileiros são. Parabéns à Rachel Sheherazade e ao SBT por tê-la contratado. Lamento que você não compartilhe a opinião dela e não tenha consciência de que o povo brasileiro está perdendo valores importantes, como o gosto à cultura e o respeito ao próximo.

Anônimo disse...

ô, blogueiro, nada que vem de carnaval presta. Só discordo dela sobre o carnaval "de outrora". Nem esse valia a pena.

Anônimo disse...

Cerqueira está simplesmente opinando, nazista!

Anônimo disse...

Brincar o carnaval é perder gosto à cultura!? Ô Cerqueira, desculpa a coitada, ela bebe da mesma água de Raquel!

Anônimo disse...

Quanto é que ela quer prá ficar em casa estudando um pouco mais (30 anos) pra não dizer tanta besteira? Moro em João Pessoa e tinha o desprazer de ouvir essa socióloga/historiadora/médica/perita criminal/astronauta e tudo mais/etc/...quase que diariamente e agora, para a desgraça da nação, são mais 180.000.000 de possíveis telespectadores que poderão ouvir a mesma baboseira de sempre! Experimenta assistir uma semana prá ver como dói!

Anônimo disse...

Parabéns pelo comentário Cerqueira!

Anônimo disse...

Carnaval só ê bom pra quem é imaturo o suficiente pra achar que felicidade está limitada a farras e noites de porre. Gentinha ignorante que sorri enchendo o rabo de cachaça enquanto os políticos corruptos metem a mão no bolso deles. E quando aparece alguém pra falar umas boas verdades um pseudo blogueiro de merda ainda vem encher o saco. Cada país tem mesmo os governantes, lideres religiosos e blogueiros que merece!

Washington Assis disse...

Caro Anônimo que postou o comentário em 26 de março de 2013 às 14:41:

Esse seu discurso mais batido do que tambor em noite de carnaval só surte efeito nas mentes mais ingenuas ou conservadoras.
A culpa do Brasil ter tantos corruptos não é do carnaval e do futebol em si.
Eu, na minha juventude, sempre participei de movimentos sociais. Na escola em que fiz o colegial fazia parte do grêmio e sempre discutia com a comunidade escolar sobre as melhorias para o ensino. Discutíamos desde a instalação de cortinas para diminuir a incidência da luz solar na sala até o campeonato interno de futebol e realização de peças teatrais.
Na faculdade não foi diferente. Fiz parte do Conselho Universitário. Ficava atento desde as novas propostas curriculares até os eventos sobre iniciação científica e os bailes das sextas culturais.
Participei das passeatas contra o governo corrupto de Collor de Mello.
Já exercendo minha atividade profissional sempre estive presente nas dicussões sobre condições de trabalho, metas, projetos, etc.
Quando mais jovem adorava os bailes carnavalesco isso nunca me impediu de ser um cidadão consciente e participativo.
Hoje vou aos bailes de carvanal somente durante o dia, pois levo minha filha e sobrinhos.

Anônimo disse...

A RAQUEL ESTA COBERT DE RAZAO, POIS EU QUERO PASSAR O CARNAVAL COM ELA, SOMENTE EU E ELA.

Anônimo disse...

A RAQUEL É MUITO GATA E INTELIGENTE. BEIJOS RAQUEL.

Anônimo disse...

esse blogueiro tem a mesma mentalidade do papa,do barak obama,do ingênuo.Eu nasci no meio dessa bagunça,e nunca fui feliz com o carater que eu adiquiri com essa cultura,to sentindo na pele a dificuldade que é curar uma mente mal educada.Eu entendo um pouco de condicionamento mental,e a unica coisa que eu vejo nesse mundo são pessoas inuteis devido ao mal condicionamento mental.Eu mesmo me considero um merda,é a consequencia de ser criado em lar catolico e escola publica.parece que esse blogueiro concorda com o Lúcifer e toda a corja do inferno.viver no meio do barro é triste e causa raiva ver que vc foi colocado ali.o espirito humano ta morto,a essencia do cristianismo ta morta.Vai ler as Escrituras Sagradas.pra mim o carnaval é uma manifestação do inferno.concordo com o angulo de visão da jornalista,ela ta certa.vc devia apoiá-la