Este é um post chato. Quer dizer, ainda mais chato do que os demais postes até então escritos. E como ele pode ser mal entendido, uma palavrinha: se eu estivesse em São Paulo, eu teria participado em apoio à marcha das vadias. Uma declaração das manifestantes, contudo, me deixou, digamos, pensativo.
6 de junho de 2011
1 de junho de 2011
Os limites do “espaço pessoal” — ao menos num avião comercial
Uma amiga me mandou, hoje pela manhã, uma notícia, digamos, inusitada. Dois passageiros de um vôo que saía de Dulles International Airport – próximo a Washington, DC – rumo a Gana, trocaram tapas à bordo. Acho que a notícia chamou atenção pela confusão que se armou: o piloto decidiu retornar ao aeroporto, o que fez escoltado por dois caças F-16 da força aérea norte-americana, depois de despejar uma parte considerável dos seus mais de 60.000 litros de combustível. O preço do combustível, por aqui por volta de R$ 1,80 o litro – caríssimo para os padrões locais – e ameaças aéreas dão bem a dimensão de algumas das maiores preocupações dos EUA. De minha parte, o que mais me estarreceu foi o motivo da confusão: “O que a iniciou? Um assento reclinável que invadiu o ‘espaço pessoal’ de outro passageiro” [em tradução mais do que livre].